terça-feira, 16 de dezembro de 2008

AUTORIDADE DA CONCORRÊNCIA - CARTEL COMBÚSTIVEIS



O presidente da Autoridade da Concorrência (AdC) está esta terça-feira no Parlamento a explicar aos deputados alguns dados recolhidos sobre o mercado dos combustíveis, mas prefere adiar uma opinião para o relatório final que apresentará em Março.
Para já, diz apenas: «Não negamos nem deixamos de negar se existe cartel (de preços nos combustíveis). Temos muitos mais dados que os que estamos a apresentar, mas não quero dar nenhuma opinião. Deixo-a para a análise final e completa de Março».
O presidente da Autoridade da Concorrência (AdC) esteve esta terça-feira no Parlamento a explicar aos deputados alguns dados recolhidos no relatório intercalar sobre o mercado dos combustíveis, mas prefere adiar uma opinião para a análise final que apresentará em Março.
Para já, diz apenas: «Não negamos nem deixamos de negar se existe cartel (de preços nos combustíveis). Temos muitos mais dados que os que estamos a apresentar, mas não quero dar nenhuma opinião. Deixo-a para a análise final e completa de Março».
Na audição na Assembleia da República, o presidente da Adc afirmou, no entanto, que a entidade continua muito atenta, que já têm a «fotografia» do ciclo completo de subidas de preços, compilado neste relatório intercalar com dados até Setembro de 2008, mas prefere esperar agora para ter a análise completa do ciclo de descidas, que começou mais ou menos por essa altura para formular uma opinião precisa.
«Há assimetria» no ajustamento de preços
Ainda assim, adiantou que se pode concluir, desde já, que variação dos preços do petróleo demora, em Portugal, entre 4 a 5 semanas a repercutir-se nos preços finais, antes de impostos, no caso da gasolina e mais de 5 semanas se falarmos de gasóleo.
Ou seja, «há um desfasamento de tempo» na repercussão dos preços nos mercados internacionais e na venda ao público.
E assim sendo, Manuel Sebastião admitiu, ainda, uma assimetria no ajustamento de preços consoante o preço da matéria-prima está a descer ou a subir nos mercados internacionais, dando o exemplo: «Durante o ciclo de subida houve semanas em que se registou mais do que um ajustamento de preços (por parte das petrolíferas). Já durante o ciclo de descida houve semanas em que só houve um ajustamento. No entanto, é preciso concluir a análise ao ciclo de descida até Dezembro para se tirarem conclusões mais definitivas», explicou já aos jornalistas, à margem das explicações aos deputados.


Fonte: IOL


Comentário JORNAL DOS JORNAIS


Basta refletir um pouco, não é preciso ser mais inteligente que o ministro Mário Lino nem mais Corrupto que a Quadrilha do BPN, para termos a certeza que estamos a ser roubados. Ora vejamos:




  • O preço do petróleo baixou para 75% dos valores que ditaram os aumentos, após os referidos aumentos, até hoje as petrolíferas baixaram 25%, logo, estão a arrecadar 75% de lucro. O Estado arrecada os impostos, cujo montante será maior quanto maior for o preço.


  • A Autoridade da Concorrência, uma espécie de apêndice de interesses obscuros, diz nem sim nem não e os exploradores do costume continuam impunes a negociar entre si, em CARTEL, os preços que entendem.

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